Soberba

Confira a coluna desta terça-feira (7)

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(Atualizado às 08:49)
Legenda: Cruyff e Rinus Michels
Foto: Arquivo Wilton Bezerra

Tomados pelo ufanismo, houve um tempo em que acreditávamos só existir  futebol de qualidade no Brasil. 

Soberba nas alturas, sentíamos orgulho disso. Bom  jogador de outro País tinha que ter nossas caracteristicas.

Esse sentimento vinha do tempo do "com o brasileiro não há quem possa". A conquista da Copa de 70 ampliou a certeza.

As coisas começaram a mudar quando dois revolucionários holandeses - Rinus Michels, técnico, e Cruyff, craque, aprimoraram novos conceitos de inteligência coletiva e mexeram com a nossa
cabeça.

Troca de passes começando pela defesa, diminuição dos espaços entre os setores, alternância entre a marcação por pressão e a mais recuada para contra-atacar, as múltiplas funções de um jogador. 

E isso ocorreu depois da seleção holandesa de 1974 e o seu carrossel.

Os dois - Rinus e Cruyff - levaram a matriz dessas  ideias para o Barcelona. Aí, todo mundo sabe o que aconteceu.

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