O Fortaleza, em sua caminhada, nos últimos anos somou gloriosas conquistas. Isso é fato.
O curioso é ter atravessado, nesse período, fases de "grande desapontamento".
De repente, o time perde a capacidade de impor protagonismo no jogo.
Reduz o tempo de ficar com a bola, não produz volume e, em alguns momentos, tem uma lenta circulação na troca de passes.
Não ganha território de forma consequente e se torna vulnerável.
Vojvoda, por várias razões, mexe demais na formação. Com isso, a equipe não "pega lôdo".
De janeiro pra cá, os resultados não bateram bem com as expectativas em torno de um time de invejável saúde financeira e bom elenco.
A falta de raça chegou a ser cogitada como razão do declínio da equipe. Claro que o quadro comporta outras explicações.
O torcedor sabe que o tricolor já reagiu outras vezes a fases ruins. Mesmo assim, tem apupado o time.
Esta semana, o Fortaleza vai encarar uma insanidade que chamam de calendário esportivo.
Joga pela Sul-Americana, no Paraguai, na quarta-feira, e, no sábado, decide o campeonato estadual contra o Ceará.
Dose pra quem é leão.
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