O estado letárgico do Ceará na primeira etapa deve ter provocado estranhamento até nos jogadores do São Paulo.
O alvinegro ficou na roda, por um bom tempo. Tomou um gol aos dez minutos, depois de uma cobrança de escanteio, onde ninguém marcou Diego, zagueiro do tricolor paulista.
O que irritou ao treinador Fernando Diniz foi a facilidade encontrada por seu time e um pálido 1 a 0 na etapa inicial.
Ora, o São Paulo veio para um jogo importante, está de olho no título e esperava não ter problemas para 'papar' os três pontos.
Teve tanta facilidade para envolver o Ceará, inicialmente, que imaginou ser uma questão de tempo a construção de um placar folgado.
Na segunda etapa, por uma dessas coisas que só o vestiário explica, o Ceará conseguiu iluminação no campo de defesa do São Paulo e empatou com Léo Chu.
Apertou o cerco por alguns momentos e, depois, teve pela frente um adversário de pernas pesadas, que já não conseguia recompor na marcação, quando perdia a bola.
Claro, algumas jogadas espaçadas e envolventes do tricolor paulista forçaram algumas ações defensivas do Ceará.
O caldo só engrossou quando a arbitragem se enrolou na marcação, anulação e não sei mais o que no gol de Pablo, do São Paulo, em situação de impedimento.
Minha úlcera dá pulos ornamentais, quando o assunto é a complicada arbitragem do futebol brasileiro.
No festival de modificações, Jacaré e Alyson entraram e tiveram nos seus pés a grande oportunidade de desempatar o jogo, em jogada de contra-ataque.
Vina ainda deve estar esperando o último passe de Alyson.
O Ceará precisava da vitória, mas não está em condições de reclamar nem mesmo de meio ponto.
Segue o forró.