Seleção é um código de barras para fazer dinheiro

Veja análise do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: O Brasil está bem nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Venceu os dois últimos jogos, sem ser brilhante
Foto: Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A CBF faz de conta que não entende a Seleção Brasileira como um patrimônio cultural do país, uma ferramenta de felicidade coletiva.  Usado como “galinha dos ovos de ouro”, o escrete cinco vezes campeão do mundo é responsável, em grande parte, pelos mais de R$ 900 milhões que a CBF tem no seu caixa, hoje. 

Todas as gestões, desde João Havelange, criaram, em determinados momentos, uma relação de ódio e esquecimento por parte do torcedor para com a Canarinha. Ódio, por tirar dos clubes jogadores importantes para qualquer jogo caça-dólares.

Esquecimento provocado, muitas vezes, ao se ignorar os jogos programados pela Seleção Brasileira, até mesmo em competições oficiais.

Mesmo com a super cobertura feita pela imprensa esportiva, em certas ocasiões,  fiz testes com cinco pessoas e três delas não sabiam que o Brasil jogaria.

Uma seleção irrelevante para os apreciadores de futebol (o povo) é um sinal preocupante de desinteresse nos últimos tempos.

O Brasil está bem nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Venceu os dois últimos jogos, sem ser brilhante, e tudo isso está em segundo plano nas reflexões dos torcedores.

No encolerizado mundo político da Nação, é visível uma certa torcida para que o time de Tite fracasse na Copa América, que se inicia neste domingo.

É que tentaram fazer do ambiente da Seleção, sem sucesso, um foco de ativismo político.

A camisa amarela da Seleção Brasileira é o sudário maior do futebol mundial, embora muitos não compreendam a sua essência.

Gente ignorante.

 



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