Qual é a 'crise'?

Confira a coluna desta quarta-feira (5)

Escrito por
Wilton Bezerra producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 08:05)
Legenda: Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, conversando com torcedores do Fortaleza
Foto: Reprodução/Redes sociais

Acho que o torcedor deve participar da vida do clube de várias formas.

Uma delas, a mais importante, é a presença nos estádios, para levar o apoio ou a bronca ao time em campo.

De maneira civilizada, diga-se, embora se saiba que a paixão desequilibra comportamentos.

Agora, admitir que o torcedor tem o direito de ir ao local de trabalho de técnicos e jogadores para protestar é um erro.

Quero me referir à torcida do Fortaleza, que foi ao Pici com o fito de passar, através de discursos, uma repreensão no elenco, em função dos últimos resultados do time. 

Quando treinador do Fortaleza, o ex-goleiro Zetti enfrentou esse tipo de situação já bastante banalizada.

A sua posição foi firme: "Não saímos daqui para pressionar os senhores nos seus locais de trabalho. Da mesma maneira, não aceitamos que venham aqui Interferir em nossas atividades". 

Fim de papo, não teve sermão ridículo de torcedor em jogador.

A propósito, gostaríamos de saber que "crise" absurda é essa que o time de Vojvoda atravessa.

Apesar dos resultados ruins, não está o Fortaleza "morto" em nenhuma competição que participa.

Se Marcelo Paz se deixasse levar por pressões e ilações, as mais diversas, o Fortaleza não teria chegado ao grau de prestígio e respeito que ostenta.

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