Pelo esforço da direção tricolor para manter os melhores jogadores e reforçar o elenco, o torcedor do Fortaleza não está contente com o futebol da equipe.
No momento, o tricolor tem sido uma orquestra em que poucos reúnem condições de tocar violino.
Em última análise, se assemelha a uma banda que está perdendo o swing.
Até mesmo aos que se dedicam a solos individuais falta a vitalidade que exibiam.
Na última vitória, sobre o Vasco da Gama, no Castelão, os gols foram marcados quando o time cruzmaltino estertorava.
Contra o Botafogo, o tricolor manteve-se submisso ao adversário, quase o tempo inteiro.
Não ousou levantar a cabeça, diante de um alvinegro dominador das ações. Sofreu, sem reagir e reclamar.
A alegação do desgaste físico, mesmo sem encontrar eco, tem sido usado como justificativa.
Vojvoda, como de hábito, mexe e remexe sem encontrar o ponto do doce.
Talvez, a melhor saída esteja em uma consulta à alma do time.
Alma essa que já foi mais alegre e feliz.
Gentil Cardoso, há muitas décadas, já dizia: "É obrigação do técnico conhecer a alma dos jogadores. Ele tem que ser guia e fazedor de milagres. Dar vista aos cegos e muleta aos aleijados".
É bom lembrar que o argentino conta com um time de auxiliares para auxiliá-lo.
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