Perda da matriz
Confira a coluna desta sexta-feira (2) do comentarista Wilton Bezerra
O Fortaleza perdeu a matriz do que foi até o ano passado.
Parece até que os seus jogadores perderam o prazer de jogar.
Em certa oportunidade, afirmamos quer o tricolor é um time que não ri.
Sem alegria e paixão não se faz, no futebol, poesia com os pés.
Nenhum esquema de jogo aplicado consegue funcionar.
Nem mesmo diante de adversários menores o Fortaleza consegue vencer.
O mais irritante é observar a apatia que se apodera da equipe por demorados momentos do jogo.
Pelo olhar de Vojvoda, percebe-se as dores que está sentindo no corpo e na alma.
Mais uma vez, os fatos estão desmentindo as previsões. O futebol é pródigo nisso.
Erramos, todos, em considerar que o Fortaleza estava preparado para repetir suas façanhas em 2025.
Quando as razões misteriosas dificultam a nossa compreensão do futebol, passamos a almejar as epifanias.