Outros toques

Confira a coluna deste sábado (4) do comentarista Wilton Bezerra

Escrito por
Wilton Bezerra producaodiario@svm.com.br
Legenda: Dentro do cérebro do torcedor extremista, a derrota desliga sistemas de autocontrole
Foto: reprodução

O pequenos clubes no Brasil sofrem para sobreviver. Aqueles que os dirigiam por idealismo sumiram. O futebol ficou caro e, dentro de uma nova realidade, é preciso desenvolver um complicado esquema de captação de recursos que os sustentem.

Quando o Brasil era, apenas, uma grande floresta, o futebol era nossa "vingança" contra o Mundo rico e desenvolvido. Hoje, nossa autoestima nessa atividade anda um pouco combalida.

Miguel Nicolelis, neurocientista, baseado em experiências científicas: "Para o cérebro dos grandes craques, a bola é uma extensão do pé. A bola não cola no pé. Ela faz parte do corpo".

No futebol de antigamente, havia mais espaços e os jogadores não treinavam como hoje. Existiam os baladeiros (farristas) que corriam pouco.

Dentro do cérebro do torcedor extremista, a derrota desliga sistemas de autocontrole.

O futebol sul-americano é um exportador de adolescentes que vão aprender a jogar coletivamente no Velho Continente.

A unanimidade é burra e a coletividade é estúpida. Em grupos, sempre acaba prevalecendo a ideia mais rasa.

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