Os dois tempos do futebol

Confira a coluna desta quinta-feira (7)

Legenda: O futebol traz um regime de inclusão espontânea, como uma vasta tapeçaria humana.
Foto: reprodução

São comuns as comparações do futebol praticado há cerca de 20 ou 30 anos com o que assistimos hoje.

Sei perfeitamente que não se pode julgar o futebol de hoje com os olhos do passado. E vice-versa.

Como "tudo era melhor no passado", ficamos balançando no diagnóstico: era melhor ou inferior?

Vendo velhos jogos pela televisão, estranhamos o pouco vigor na disputa, a tal falta de intensidade.

Aí, a gente percebe, com nitidez, o que a preparação física e a medicina fizeram  para transformar o futebol.

Com todo cuidado que as revisões exigem, devemos dizer que o futebol ficou mais difícil de ser jogado. 

E reconheçamos: não se tornou tão feio e desinteressante, como muitas vezes chegamos a admitir.

No protagonismo coletivo, é possível ver beleza, com a dinâmica mais rápida de jogo

É aquilo que Paulo Mendes Campos dizia: "Futebol não pode ter a monotonia de repartição pública". Tirando-se o exagero da comparação, claro.

Reflitam sobre isso e, depois, me contem. Ok?



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