Nessa tropicalista pátria, bonita por natureza, existem coisas que poderiam dar em "alguma coisa", mas que não dão em nada.
Quem manda não ter justiça para valer.
Já foi dito: "Para se conseguir alguma coisa no Brasil, é preciso carregar uma enorme carga de cinismo".
Não sei, confesso, se nosso País viveu uma era de cinismo maior que a atual.
Aqui, o sujeito é flagrado pela policia com uma mala de dinheiro de origem "desconhecida" nas costas, e diz cinicamente: "Tira isso de perto de mim. Não me pertence. Imagina."
Não pertence mesmo. Chegou às suas mãos através de tenebrosas transações. Geddel Vieira Lima e outros, mais outros e muitos mais outros que o digam.
Certamente que, na caça à gatunagem nessa banda verde amarela do Mundo, Durango Kid já teria fracassado.
Chegaria cedo à conclusão de que "enxugar gelo" seria mais negócio.
Por aqui, os justiceiros analógicos pularam, faz é tempo, para o digital.
Se moderniza, mascarado do cavalo branco.
Em se corrompendo, tudo rola, mano. A ordem é se dar bem.
Certa vez, ouvi declaração inusitada sobre um homem público enrolado: "Ah! Esse é meu bandido predileto".
Mas, sabem, existem os cínicos que são engraçados, bem humorados.
Um francês chamado François Rabelais, padre, médico e escritor, escreveu no testamento para os seus herdeiros: "Nada tenho, devo muito. O resto eu deixo para os pobres."
Vai ser cínico assim na "baixa da égua”!
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