O gênero humano é um negócio esquisito, complicado.
Tem gente de todo jeito, com as mais esquisitas manias. Muitas, abomináveis.
Não são poucos os que se dedicam a olhar para a vida alheia.
Ou por outra até se imiscuir nos problemas dos outros, como se administrar a própria vida já não fosse uma tarefa e tanto.
Sim, porque, de longe, os perrengues alheios parecem ser de fácil solução.
Essas pessoas, quando enfrentam seus próprios problemas, acabam ficando perdidas.
Quer dizer: os rolos dos outros são enxergados com clareza. Já os nossos....
Palpitar de longe é muito mais confortável.
Não deixam de ser interessantes as sugestões para criaturas com esse comportamento.
A última de que tomei conhecimento reza o seguinte: um troca-troca de problemas. Uma comunhão de dores.
Vai ver, uma medida com a vantagem adicional de aproximar as pessoas.
"Não prosperará como justo aquilo que não tiver o outro como objeto de sua preocupação maior. É a compaixão". Não sei quem é o autor.
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