O Nordeste é do Fortaleza

Confira a coluna deste domingo (9)

Legenda: Pikachu durante CRB x Fortaleza
Foto: Mateus Lotif / Fortaleza EC

Foi um sufoco, mas o Fortaleza saiu do Rei Pelé, em Maceió, com o tricampeonato da Copa do Nordeste.

Jogo franco, intenso, que mereceu até ser mexido no placar.

Lucero, pelo Fortaleza, e Anselmo Ramon, pelo CRB,  tiveram as mais claras  chances de gol, entre as existentes da primeira fase.

Equilíbrio no meio-campo, alas mais dedicados à marcação e um certo sacrifício para os homens de área por parte das duas equipes.

O placar igual refletiu esses aspectos do jogo.

Na segunda fase, a vida do Fortaleza se complicou seriamente. 

Passados uns 12 minutos, o CRB fez entrar João Neto e Mike. Recuou João Pedro, meia, para posição de Falcão, jogador de marcação.

Muito mais do que essas modificações, o time alagoano partiu para cima do Fortaleza, com uma fúria incontrolável.

Tirou a bola do time do Vojvoda e, simplesmente, engoliu o tricolor.

Foi como se o leão tivesse sido abduzido.

Linhas adiantadas, pressão permanente e uma posse de bola absurdamente maior, levaram o CRB a marcar duas vezes, com João Neto.

Entre um gol e outro, Gegê ainda acertou uma bola na trave de João Ricardo.

O Fortaleza andou perto de não ir para decisão por penalidades.

Achei, inclusive, que juntando as duas partidas, o CRB jogou melhor. Principalmente, pelo segundo tempo no Rei Pelé.

No jogo, o destaque maior foi para João Pedro, do CRB. Esbanjou categoria.

No Fortaleza, Hércules, pelo primeiro tempo.

Já estava na hora do leão interromper a sequência de  perdas.

Pelo que custa, a equipe do Pici não está projetada para, apenas, fazer o possível, mas para vencer, conquistar.



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