O jeito de Condé

Leia a coluna de Wilton Bezerra desta quarta-feira (26)

Escrito por
Wilton Bezerra jogada@svm.com.br
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Foto: Thiago Gadelha / SVM

Todo treinador precisa flexibilizar suas convicções e utilizar as variações táticas de acordo com os adversários.

Muitos treinadores são acusados de organizar ótimas defesas, mas não ousar.

Condé, do Ceará, é um deles. O alvinegro foi moldado por ele para ser mais forte defensivamente.

Adicione-se aí um meio-campo solidário por ter jogadores que se encaixam nessa forma de jogar.

Os extremas - Pedro Henrique e Galeano - são bons samaritanos, ajudam todo mundo. O centroavante - Pedro Raul - um “reclamão” da bola que não chega.

O Ceará, também, utiliza o sistema 4-4-2, quando Pedro Raul não joga.

As dificuldades começam quando o time fica em desvantagem no placar e precisa de mobilidade tática para ser ofensivo.

Caso do jogo contra o Mirassol, em que foi derrotado por 3 X 0. Levou dois gols em menos de meia hora de partida e encerrou sua missa na peleja.

Condé tem suas razões por julgar, com o elenco que possui, ser impossível se tornar um camaleão tático.

A forma única de jogar à base da marcação nem sempre é a solução. Principalmente, quando se alija a si próprio.

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