Muito louco
Confira a coluna deste sábado (17) do comentarista Wilton Bezerra
Meu papo é sem "ciência". É o que dá na telha. Por isso, "prestem atenção",
que lá vai chumbo.
Discuto com os meus botões e, muitas vezes, não compreendo o que me dizem.
Por exemplo. Me falam que os lesados de maconha são portadores de criatividade.
E não é somente com o "bagulho". Tem aqueles que encontram na bebida um caminho para a inspiração. "Melado", mas com lucidez. Não entendo bem.
E mais: que a tal criatividade do ser humano está associada a distúrbios mentais.
E aí fico matutando, para imaginar uma mistura de lucidez e parafusos perdidos.
Lembro que, antigamente, quando nos deparávamos com alguém inteligente e criativo, dizia-se que se tratava de uma pessoa meio doida.
"É tão inteligente que não tem juízo certo". Quantas vezes ouvimos isso?
Para resumir a prosa, diríamos que criação artística pode resultar de loucura, insanidade, drogas e extravagâncias. Coisas inseparáveis?
Sei não. Acho que é melhor falar de futebol que é a minha praia, sabe?