Luiz Vieira vila nova

Confira a coluna desta quarta-feira (6) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: “Vilinha” fez sucesso como jogador, lateral esquerdo, do Nacional, Usina Ceará, América, Santa Cruz do Recife e Ferroviária
Foto: Reprodução

 Bicampeão pernambucano pelo Santa Cruz, em 1969/1970, e campeão cearense, pelo América, em 1966.

O trato, carinhosamente, como “Vilinha”.

Fez sucesso como jogador, lateral esquerdo, do Nacional, Usina Ceará, América, Santa Cruz do Recife e Ferroviária.

Ao encerrar carreira, tornou-se juiz de futebol. Diziam, por causa de algumas decisões suas, que tinha regras e regulamentos próprios.

O Vila Nova sempre foi “gente boa”. Afável, brincalhão e com muitos causos em torno dele. Mas, não levava desaforo para casa.

Como árbitro, conduzia o jogo como se fosse boleiro.

Certa feita, Zé Preguinho, zagueiro do Quixadá, que não “alisava” atacante, pediu ao Vila que não lhe desse cartão, porque o jogo seguinte do seu time seria em Juazeiro e ele aproveitaria a viagem para comprar ouro.

Ao distribuir bordoadas nos adversários, Zé Preguinho foi contemplado com o cartão vermelho.

Vila disse para o zagueiro: “Tome esse vermelho. Vá comprar ouro no inferno”.

A destruição de cartilagem dos joelhos impede o Vila Nova de se locomover.

Com saúde abalada, o ex-jogador e árbitro, leva a vida a cantar e ouvir músicas.

Com essa forma de resiliência, Vila Nova vai driblando as dores.

O “Vilinha” foi sempre desse jeito.