Bicampeão pernambucano pelo Santa Cruz, em 1969/1970, e campeão cearense, pelo América, em 1966.
O trato, carinhosamente, como “Vilinha”.
Fez sucesso como jogador, lateral esquerdo, do Nacional, Usina Ceará, América, Santa Cruz do Recife e Ferroviária.
Ao encerrar carreira, tornou-se juiz de futebol. Diziam, por causa de algumas decisões suas, que tinha regras e regulamentos próprios.
O Vila Nova sempre foi “gente boa”. Afável, brincalhão e com muitos causos em torno dele. Mas, não levava desaforo para casa.
Como árbitro, conduzia o jogo como se fosse boleiro.
Certa feita, Zé Preguinho, zagueiro do Quixadá, que não “alisava” atacante, pediu ao Vila que não lhe desse cartão, porque o jogo seguinte do seu time seria em Juazeiro e ele aproveitaria a viagem para comprar ouro.
Ao distribuir bordoadas nos adversários, Zé Preguinho foi contemplado com o cartão vermelho.
Vila disse para o zagueiro: “Tome esse vermelho. Vá comprar ouro no inferno”.
A destruição de cartilagem dos joelhos impede o Vila Nova de se locomover.
Com saúde abalada, o ex-jogador e árbitro, leva a vida a cantar e ouvir músicas.
Com essa forma de resiliência, Vila Nova vai driblando as dores.
O “Vilinha” foi sempre desse jeito.