Quem me adverte é Mossoró, filósofo exclusivo do SVM: "É muita metáfora, Bezerra!”
Concordo e seguimos em frente, na tentativa de encadear uma crônica fragmentária, como tantas já cometidas.
Pensar não faz barulho e escrever é uma atividade silenciosa.
Por que, então, a dor e o nosso corpo se tornam uma coisa só quando pensamos e escrevemos?
Estamos tomando remédios no atacado, conscientes de que não é a idade que nos vulnerabiliza. É a doença. Aí, nenhuma descoberta.
A luta se desenrola e constatamos que não fomos atingidos pela preguiça mental imobilizante.
Mas, resumindo, pretendo deixar nessa crônica os seguintes recados.
Se dissermos que as mulheres é que transformam o Mundo, ninguém vai discordar.
Da mesma forma, se afirmarmos que o nosso subdesenvolvimento é moral, não restará nenhuma dúvida.
E finalmente: é preciso organizar um movimento para derrotar a arrogância. Ela é tóxica.
No mais, é acreditar que há verdade em todo sonho.
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