Fragmentos

Confira a coluna desta segunda-feira (5) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: A luta se desenrola e constatamos que não fomos atingidos pela preguiça mental imobilizante.
Foto: reprodução

Quem me adverte é Mossoró, filósofo exclusivo do SVM: "É muita metáfora, Bezerra!”

Concordo e seguimos em frente, na tentativa de encadear uma crônica fragmentária, como tantas já cometidas.

Pensar não faz barulho e escrever é uma atividade silenciosa.

Por que, então, a dor e o nosso corpo se tornam uma coisa só quando pensamos e escrevemos?

Estamos tomando remédios no atacado, conscientes de que não é a idade que nos vulnerabiliza. É a doença. Aí, nenhuma descoberta.

A luta se desenrola e constatamos que não fomos atingidos pela preguiça mental imobilizante.

Mas, resumindo, pretendo deixar nessa crônica os seguintes recados.

Se dissermos que as mulheres é que transformam o Mundo, ninguém vai discordar.

Da mesma forma, se afirmarmos que o nosso subdesenvolvimento é moral, não restará nenhuma dúvida.

E finalmente: é preciso organizar um movimento para derrotar a arrogância. Ela é tóxica.

No mais, é acreditar que há verdade em todo sonho.

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