Fortaleza não tira o Retrô do seu caminho
Confira a coluna deste quinta-feira (22) do comentarista Wilton Bezerra

Esse jovem time pernambucano do Retrô foi fundado para agoniar o Fortaleza.
Nos tempos normais (e algumas caqueiradas), o tricolor não conseguiu lhe dobrar. Desta feita, nem na decisão por penalidades.
Na primeira etapa, sem gols, foi mais interessante ver o Retrô jogar.
Mascote, centroavante, teve duas chances de marcar para o time pernambucano. Oportunidade, real, o Fortaleza teve uma, com Marinho.
O problema do time de Vojvoda foi encontrar ânimo para jogar. O que foi obtido na segunda etapa, reconheçamos.
Acontece que, ao encurralar o adversário na fase final, o Fortaleza abriu bom tempo para os contra-ataques do Retrô.
Depois que Breno Lopes abriu a contagem para o Fortaleza e Mike empatou para o Retrô, João Ricardo salvou o tricolor de levar dois gols, de maneira espetacular.
É bem verdade que Calebe, que entrou bem, só não marcou porque Volpi impediu.
Agora, é mais justo destacar o futebol jogado por Rayan, Eduardo, Radsley, Iba Ly e Mike, todos do time visitante.
O Fortaleza é um time que, no máximo, faz volume. Longe de costurar as jogadas com segurança e tranquilidade. Ressalte-se a disposição de Pochettino, até ficar cansado.
Nas penalidades, o brilho foi do goleiro Volpi, que encerrou a missa tricolor na Copa do Brasil.