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Para enfrentar o Retrô, o Fortaleza escalou um ataque com quatro jogadores: Pikachu, Lucero, Machuca e Moisés.
Dessa linha de frente, o Machuca fazia um retorno por dentro para desenvolver jogadas.
Tinga e Bruno Pacheco jogaram o tempo todo apoiando pelos lados.
Os ataques que levaram maior perigo para a defensiva pernambucana aconteceram por ações de Moisés.
O Retrô, escalado num 5-2-1-2, só incomodou nas manobras iniciais.
Uma finalização de Radsley, de fora da área, esquentou as mãos de João Ricardo.
Ter o controle do jogo não foi o suficiente para o Fortaleza sair com vantagem na primeira etapa.
No segundo tempo, o Fortaleza só demonstrou maior apetite pelo gol quando fez entrar Calebe, Marinho, Zé Welison e Kervin.
O Retrô, no segundo tempo, jogou como time pequeno. Cópia do nosso Maracanã, domingo passado.
Calebe mandou duas para Paulo Ricardo realizar grandes defesas.
Lucero, em noite infeliz, jogou para fora um passe primoroso de Kervin.
Marinho finalizou bonito e quase marca um golaço.
Enfim, o Fortaleza dominou o tempo todo, mas sem machucar, como deveria, um Retrô encolhido, lento e sem condições para contra-atacar.
Mantido o 0 x 0, o Fortaleza despachou o Retrô nas penalidades.
O time de Vojvoda ainda não readquiriu o "ponto do doce" dos seus melhores dias.
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