Está esquisito

Leia a coluna de Wilton Bezerra

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Legenda: Fernando Diniz, técnico do Fluminense.
Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE FC

No futebol brasileiro, a coisa mais normal do Mundo é enfiar competições umas nas outras.

Mas, já há ares de depressão no ar. Plateias ficam enraivecidas com o que assistem.

Grandes times fazem clássicos de futebol deplorável. E a mídia esportiva passa o pano para isso.

O dinheiro cresce e o futebol empobrece.

Cresce, também, a necessidade de se poupar jogadores entre um jogo e outro.

Treinadores sob ataque. São endeusados e, depois, desmistificados.

Bastam poucos resultados negativos (três no máximo) e o prestígio vai para o ralo.

É como se cada forma de jogar não pudesse ser esticada por maior tempo. 

O efeito de apenas algumas  vitórias tem prazo de validade cada vez mais curto.

Vejam os casos de Fernando Diniz, no Fluminense, e Tite, no Flamengo.

"Ter que vencer sempre é a maior derrota", já disse Nei Conceição.

O nosso futebol parece necessitar de um permanente estado de crise.

Vôte!

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