No futebol brasileiro, a coisa mais normal do Mundo é enfiar competições umas nas outras.
Mas, já há ares de depressão no ar. Plateias ficam enraivecidas com o que assistem.
Grandes times fazem clássicos de futebol deplorável. E a mídia esportiva passa o pano para isso.
O dinheiro cresce e o futebol empobrece.
Cresce, também, a necessidade de se poupar jogadores entre um jogo e outro.
Treinadores sob ataque. São endeusados e, depois, desmistificados.
Bastam poucos resultados negativos (três no máximo) e o prestígio vai para o ralo.
É como se cada forma de jogar não pudesse ser esticada por maior tempo.
O efeito de apenas algumas vitórias tem prazo de validade cada vez mais curto.
Vejam os casos de Fernando Diniz, no Fluminense, e Tite, no Flamengo.
"Ter que vencer sempre é a maior derrota", já disse Nei Conceição.
O nosso futebol parece necessitar de um permanente estado de crise.
Vôte!
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