Erick Pulga

Leia a coluna de Wilton Bezerra

Legenda: Erick Pulga celebra primeiro gol com a camisa do Ceará.
Foto: Thiago Gadelha/SVM

O drible é o movimento que melhor ilumina o caráter do futebol como arte.

Resulta de uma sincronia do corpo com os pés. Memória corporal.

Diferente do drible, a finta é o drible de corpo sem tocar a bola.

Genial a definição de Chico  Buarque: "O drible de corpo é quando o corpo tem presença de espírito".

Iríamos um pouco mais adiante, afirmando que o drible é inseparável da arte de jogar futebol.

Driblar é dizer que sim e executar o não.

Todo esse preâmbulo é para saudar o aparecimento de um jogador que dribla e finta: Erick Pulga.

Mirrado e corajoso, adora desmantelar os sistemas defensivos mais fechados.

Dribla para ganhar território e, se possível, marcar gols, como no jogo do Ceará contra o Mirassol.

No País de Garrincha, o drible está em falta.

Por isso mesmo, Erick Pulga é uma boa notícia.



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