Enorme e mal dirigido

Leia a coluna de Wilton Bezerra desta sexta-feira (22)

Legenda: Jogadores do Flamengo comemoram gol
Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Sou Flamengo raiz, desde o tempo em que Dida era o maior ídolo rubro-negro.

Mas, reconheço que o meu time é um péssimo modelo de gestão.

Basta dizer que as coisas na Gávea têm sido resolvidas no tapa. Dentro e fora do campo.

Não fosse isso, estaria ombreado com os maiores clubes de futebol do Mundo.

O Flamengo é uma nação de 40 milhões de torcedores espalhados por todo o Brasil. População maior do que a de muitos países.

Por isso mesmo, arrecada verdadeiras fortunas, torradas por gestões incompetentes.

As conquistas ficam longe do que os investimentos exigem. A soma de perdas escancara isso.

Só com demissão de treinadores gastou R$ 37 milhões e ainda vai gastar mais para se livrar de Sampaoli.

Perdulários, os dirigentes não têm escrúpulos em explorar sua massa torcedora, com preços abusivos por ingressos.

Domingo decide a Copa do Brasil, no Morumbi, contra o São Paulo, para quem perdeu a primeira no Rio.

Todas as esperanças de uma recuperação estão colocadas nos ombros de um jogador: Arrascaeta.

Como se o Flamengo não possuísse um elenco estrelado.



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