Sou Flamengo raiz, desde o tempo em que Dida era o maior ídolo rubro-negro.
Mas, reconheço que o meu time é um péssimo modelo de gestão.
Basta dizer que as coisas na Gávea têm sido resolvidas no tapa. Dentro e fora do campo.
Não fosse isso, estaria ombreado com os maiores clubes de futebol do Mundo.
O Flamengo é uma nação de 40 milhões de torcedores espalhados por todo o Brasil. População maior do que a de muitos países.
Por isso mesmo, arrecada verdadeiras fortunas, torradas por gestões incompetentes.
As conquistas ficam longe do que os investimentos exigem. A soma de perdas escancara isso.
Só com demissão de treinadores gastou R$ 37 milhões e ainda vai gastar mais para se livrar de Sampaoli.
Perdulários, os dirigentes não têm escrúpulos em explorar sua massa torcedora, com preços abusivos por ingressos.
Domingo decide a Copa do Brasil, no Morumbi, contra o São Paulo, para quem perdeu a primeira no Rio.
Todas as esperanças de uma recuperação estão colocadas nos ombros de um jogador: Arrascaeta.
Como se o Flamengo não possuísse um elenco estrelado.