Empate em Bucaramanga
Confira a coluna de Wilton Bezerra desta quinta-feira (24)
Até Mancuso cometer o pênalti que deu o empate ao Atlético, o Fortaleza teve a oportunidade de fechar a conta a seu favor, em Bucaramanga.
Pikachu, que tantas vezes decidiu com seus gols, perdeu duas claras oportunidades de colocar o Fortaleza além do 1x 0 conquistado no primeiro tempo.
Vojvoda repetiu o 3-5-2, mais defensivo, colocando Tinga no time. Um ala mais fixo - Mancuso - e dois volantes com obrigações defensivas.
Na frente, Deyverson e Alanzinho, que esperaram, em vão, uma maior conexão com Calebe.
Deyverson marcou de pênalti. Bateu mal, o goleiro defendeu com os pés e na volta o atacante guardou.
Em outro lance, Deyverson quase marca ao finalizar do meio da rua. A bola passou por cima.
O Atlético foi mais um caso de posse de bola com nenhum resultado, na maior parte do jogo.
Um gol de Pons, por uma penalidade, e uma única chance real com Kevin aos 48 minutos do segundo tempo. Foi esse o anêmico saldo do Atlético, apesar de ficar mais com a bola e jogar no campo contrário.
De resto, esbarrou na disposição defensiva do Fortaleza. João Ricardo não foi obrigado a fazer nenhuma grande defesa.
A ação ofensiva dos colombianos se deu pela habilidade dos seus jogadores. Mas, profundidade, que é bom, não existiu. Foi mais fumaça.
O Fortaleza modificou o esquema tático ao longo do segundo tempo, quando se abriram as possibilidades para os contra-golpes.
Breno Lopes e Pikachu até possobilitataram, com Deyverson, um ataque com três.
Foi aí, onde, infelizmente, Pikachu perdeu as ioportunidades de despachar o Atlético.