Deu Jacaré de Caririaçu no Castelão

Confira a análise do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Jacaré em ação com a camisa Ceará
Foto: Thiago Gadelha/SVM

Mesmo com uma formação alterada, sem a presença de titulares ilustres, o Ceará enfiou 3 X 1 no Vitória da Bahia e manteve o saudável hábito dos baianos de perder para o alvinegro.

Mesmo se ressentindo de um meio campo de maior imaginação, o time de Guto Ferreira fez por merecer uma larga vantagem já no primeiro tempo.

Saulo perdeu, Kelvin acertou na trave, depois de tabela Saulo, e Marlon também deu sua “contribuição” jogando em cima do goleiro, uma enfiada de bola de Naressi.

Cedo ficou claro que, o rubro negro baiano não tinha munição suficiente para criar  desaforo diante do seu “pai” cearense (as derrotas seguidas para o Ceará ostentam isso) e a decisão de fugir dessa ordem lhe custou caro.

E foi no segundo tempo, que a inutilidade de Wescley fez entrar mais um jogador de velocidade (Saulo é o outro velocista) no ataque do Ceará - Jacaré – o nome da fera.

Quando o Vitória saiu todo para o campo contrário, o contra ataque passou pelos canais competentes que a jogada pediu: Saulo, Marlon e a sapatada final do homem de Caririaçu.

Aberta a contagem, a certeza da vitória sofreu um incoveniente quando por falta de um grito, Klaus e o goleiro Richard produziram um pênalti que Vico guardou.

A  judiação daquele placar só não se consolidou, porque o atento Jacaré aproveitou uma bobeira dupla de jogadores do Vitória, e cruzou para Saulo desempatar.

Quando a vantagem justa se desenhou, com diferença pouca, a fúria de Saulo fechou o caixão – 3 X1, um placar clássico. 

Saulo caminha para ser, na ofensiva alvinegra, o Cléber da Copa do Nordeste do ano passado.

Entanto, o personagem do jogo foi Jacaré que, como um raio, fez o primeiro e botou Saulo na cara do gol, para o segundo tento.

Quarto ponto na Copa, nada mal para uma equipe que faz repousar quase um time todo.