Deixa leve

Confira a coluna deste sábado (19) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: A gente devia ser como Gal Costa cantava
Foto: reprodução

Devemos nos preocupar menos com o que os outros pensam de nós e mais com o que queremos ser.

Por que usar calcinhas apertadas para chamar atenção, se nos sentimos confortáveis com calças frouxas?

Ora, pombas!

O que se ganha em fazer força para parecer o que não somos?

Corremos o perigo de ser aquele sujeito que, na busca de aprender várias línguas, acabou por esquecer o próprio idioma.

Calma, meu prezado. Deixe de ser apressado e verbalmente abusivo nas rodas de amigos, com o fito de chamar a atenção.

A pressa de que se vive é a pressa de que se morre.

A noite é uma criança, cabe todos nós e não vai ficar mais escura do que se pensa.

Pode contar: o amanhecer é inexorável. Está em dúvidas? Bote o baralho e veja o que dá.

Seja você mesmo e só beba aquela marca de refrigerante bem Brasil.

Vamos adocicar a vida, buscando a infância das coisas.

Viver no trabalho e passear em casa não é uma boa.

Se você gosta de mulher dos lábios grossos e cheios de batom de um vermelho forte, vá em frente.

No mais, a gente devia ser como Gal Costa cantava.

Sente-se leve? Então, ótimo.

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