Esse é o paradoxo que me faz "dar por perdidas" determinadas discussões.
O homem (não é perda de tempo tentar compreendê-lo) tem náusea de sua existência, mas, às vezes, parece conformado com isso.
Não fosse assim, não ficaria satisfeito em preencher o seu grande vazio existencial com jornais de TV, telenovelas, paixão política e BBB.
Crônica é, também, ferramenta para implicar.
Seria melhor dedicar tempo a descobrir, por exemplo, o que faz o Mundo girar. O amor ou a confiança?
O que desejo nesse pequeno espaço não é debater a questão.
Todas essas "preliminares" servem para que eu diga o seguinte: quando a confiança se quebra, tudo mais vai pro inferno. Inclusive, o amor.
Quando a confiança é violada, em qualquer esfera de nossas vidas, não tem força que segure a nossa amargura.
A sensação de ter sido cego ou ingênuo é ruim demais.
Quando as pessoas não são o que aparentavam ser, a indignação é enorme.
E olha que a palavra transparência nunca foi tão pronunciada como atualmente.
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