COBRA PARA NOS PICAR
Leia a coluna desta quarta-feira (9)
O futebol brasileiro vende o artista e não o espetáculo. Tenho repetido isso.
Não somos capazes de exportar os nossos clubes. E não se diga que não há consumidores. É certo: somos conhecidos e respeitados por causa da seleção brasileira. Além disso, o pé de obra que produzimos é de boa qualidade.
Agora, no Mundial de Clubes, o Fluminense ia bem na competição até chegar à semifinal contra o Chelsea. Vai que aparece um centroavante brasileiro chamado João Pedro, para fulminá-lo com dois gols.
Nem todos sabiam se tratar de uma cria do próprio tricolor das laranjeiras. Bem melhor seria tê-lo do lado brasileiro. É exatamente esse o ponto que nos coloca numa posição secundária diante do futebol europeu.
Nos falta o vil metal (só é vil quando falta) para sustentar no Brasil os craques revelados. Enquanto isso, ficamos nas discussões estéreis sobre onde se pratica o melhor futebol do Mundo no momento.
Eu digo que é num vetusto continente.