Cenários

Confira a coluna desta terça-feira (3)

Legenda: Vojvoda, técnico do Fortaleza, e Léo Condé, técnico do Ceará
Foto: Thiago Gadelha/SVM - Kid Júnior/SVM

No campeonato do desgaste de jogos e viagens, o Fortaleza compete com muita fibra.

Depois de perder a liderança para o Botafogo, o tricolor passou a gozar de raros dez dias sem jogar.

É sabido que até no futebol europeu, onde o calendário de jogos maltrata menos, essas "folgas" não valem muito, dentro da visão dos treinadores.

Não se estrutura ou se corrige uma equipe num prazo de dez dias.

No caso do Fortaleza, o que se observa como efeito mais positivo é a reação natural pelo resultado negativo diante do Botafogo.

O prazer, mesmo que  efêmero, da primeira posição pode voltar, desde que o tricolor vença o Internacional na quarta-feira, dia 11.

Estofo para brigar por uma posição entre os quatro primeiros colocados o Fortaleza já mostrou que tem de sobra.

Já pelo lado do Ceará o objeto de desejo é, também, o espaço entre os quatro melhores.

A diferença de pontos é até pequena, mas a estrada íngreme.

Como disse o escritor americano Gore Vidal, "vencer não basta, é preciso que os outros fracassem".

As últimas contratações feitas pelo Ceará não tiveram, ainda, efeitos de reais reforços.

Dinheiro pouco e carência de bons jogadores no mercado têm sido uma mistura de pífios resultados.