Ceará X Fortaleza, o clássico da hora

Confira análise do comentarista Wilton Bezerra

Foto: Foto: Felipe Santos/cearasc.com

Os últimos resultados de tricolores e alvinegros deram inegável contribuição para mais interesse em torno do nosso maior jogo, nesta quarta-feira, 2.

Digamos que os dois maiores rivais jogaram, até agora, com o intuito de “amaciar os sapatos”, visando o tira-teima (cada um venceu um jogo este ano) entre eles.

Em meio a momentos de certa aflição, ante os resultados negativos no começo do Brasileirão, pode-se dizer que reina uma paz conventual nos dois ambientes.

Existem dois tipos de treinador: um introduz suas ideias no time que dirige e o outro que se amolda à equipe que recebe.

No primeiro caso, coloca-se o técnico tricolor. Tanto que existe claramente “o Fortaleza de Rogério Ceni”.

No segundo, Guto Ferrreira, que deu uma de artesão para selecionar jogadores e suas características, formando um time competitivo.

Os dois, estão em alta com suas torcidas, pela evolução das equipes nos últimos jogos, no terreno movediço do resultadismo.

O lado lamentoso se dá por conta da ausência de público no clássico, em função do momento inadequado de uma pandemia.

Todos nós sabemos que o futebol, sem o delírio fundamental das torcidas nas arquibancadas, fica dolorosamente incompleto.

Mesmo com os falsos ruídos criados eletronicamente (para muitos, de extremo mau gosto) não impedem o silêncio, incompatível com a essência do jogo.

Um empate seria o melhor resultado para as equipes, mas duvido que alguém tenha coragem de sugerir isso e seja bem recebido.

A rivalidade é uma coisa tão séria que, para muitos torcedores, bastaria apenas esse clássico e nenhum jogo a mais, para satisfazer a sua paixão pelo futebol.

Um empate não é uma impossibilidade.

Mas, é só um palpite.



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