Ceará na frente
Confira a coluna deste sábado (15) do comentarista Wilton Bezerra

Foi um dos mais fracos clássicos entre Fortaleza e Ceara que vimos nos últimos tempos.
Somente uma bola parada, cobrança de pênalti, para mexer no placar.
Disputa feia, jogadas mal construídas e o indefectível perde e ganha. Dose prá mamute.
Bolas longas, para queimar etapas, por parte do Fortaleza. O Ceará, por seu lado, nem isso.
A incapacidade de ficar com a bola alvinegros e tricolores dividiram entre eles.
Tipo do jogo "murrinha" a impedir uma leitura que o explicasse melhor.
Nessa hora, lembrei-me de um desafio de violeiros que acompanhei em Juazeiro.
Desanimado com a cantoria que não colocava dinheiro na bacia, um dos repentistas revelou a sua insatisfação:
"Nunca vi na minha vida, uma cantoria tão ruim/Não aparece dinheiro, e a noite não tem fim".
A noite que cobriu o segundo tempo do clássico quase não acaba.
Com a vitória por 1 x 0, Ceará, além de sustentar seguidos resultados positivos diante do Fortaleza, var jogar pelo empate no segundo jogo, para ser campeão.