Adianto logo a primeira razão pela qual o Ceará foi derrotado pelo Sport, por 3 x 2, na Ilha do Retiro, iniciando sua caminhada no Brasileirão.
O rubro-negro negro pernambucano não foi aquela formação apática que se viu na Copa do Nordeste, em se tratando de primeiro tempo.
A disposição para o jogo apoiou-se num esquema interessante, onde Elton fazia o pivô para um belo trabalho de ir e vir, pelos lados, de Rafael e Marquinhos.
O trio de meio-campo,formado por William Farias, Betinho e Jonathan Gomes, dava suporte e, pelas alas, Patrick apoiava e Sander ficava na marcação.
Além disso, há de se contar a favor do time pernambucano a marcação de um pênalti maroto e um gol, dado como presente por Bruno Pacheco, no primeiro tempo.
No Ceará, entre os volantes e o ataque, Sóbis não armou nada e os lados apenas soluçaram, por falta de maior força.
Houve empenho, mas com falhas na formação das jogadas.
Quando Cléber diminuiu, num erro de William Farias, o terceiro gol do Sport abafou a reação.
Mas, na verdade, o rubro-negro foi mais rápido, trocou mais passes e, no final da primeira etapa tocou a bola em cima do Ceará, com facilidade.
O esforço do Sport lhe custou o esvaziamento do estoque de oxigênio para a segunda etapa.
As entradas de Jacaré e Lima, nos postos de Sóbis e Fabinho, deram ao Ceará três chances de gol, para aproveitamento de apenas uma delas.
Depois disso, um jogo de ataque contra a defesa, que não convenceu quem esperava mais do Ceará.
Demasiado monótono.
Quem se ocupa do futebol sabe que, como na música, ele pode ser menos intenso e mais inteligente para dançar, até de rosto colado.
Ou pop, ritmo mais ligeiro e ágil, como um exercício físico.
O Guto escolheu o pop, mas precisa de elementos mais inteligentes do primeiro ritmo para acertar melhor o Ceará.
Quem manja um pouco de futebol sabe do que estou falando.
Fica a dica.