Carlo Ancelotti, o prometido
Leia a coluna de Wilton Bezerra desta quinta-feira (15)

Dois treinadores húngaros, em épocas diferentes, tiveram passagem marcantes pelo futebol brasileiro: Dori Kruschner e Bela Guttmann.
Dois técnicos brasileiros beberam nos seus conhecimentos: Flávio Costa, no Flamengo, e Vicente Feola no São Paulo, campeão do Mundo em 1958 pela seleção brasileira.
Kruscnher introduziu no futebol brasileiro o revolucionário esquema 3-4-3, o WM.
Outro treinador europeu, Jorge Jesus, oriundo do futebol português, fez sucesso no Flamengo.
A organização tática do
jogo veio, quase toda, dos ingleses, inventores do futebol.
Todos eles treinaram clubes, de forma revolucionária, com seus métodos.
Agora, chegou o momento da seleção brasileira ser orientada por um quarto treinador estrangeiro: Carlo Ancelotti, italiano.
Os outros foram, por curtos períodos: Ramon Platero, uruguaio; Joreca, português, e Filpo Nunez, argentino.
Portanto, nada contra a chegada de novos conceitos para o nosso futebol.
A CBF, com suas presepadas, transformou o cargo de treinador da seleção numa ponte para o abismo para quem é brasileiro.
Espera-se que o tempo de apequenamento do nosso prestígio futebolístico tenha chegado ao fim.