Carlo Ancelotti, o prometido

Leia a coluna de Wilton Bezerra desta quinta-feira (15)

Escrito por
Wilton Bezerra producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 08:10, em 16 de Maio de 2025)
Legenda: Carlo Ancelotti, novo treinador da Seleção Brasileira.
Foto: ADRIAN DENNISAFP

Dois treinadores húngaros, em épocas diferentes, tiveram passagem marcantes pelo futebol brasileiro: Dori Kruschner e Bela Guttmann.

Dois técnicos brasileiros beberam nos seus conhecimentos: Flávio Costa, no Flamengo, e Vicente Feola no São Paulo, campeão do Mundo em 1958 pela seleção brasileira.

Kruscnher introduziu no futebol brasileiro o revolucionário esquema 3-4-3, o WM.

Outro treinador europeu, Jorge Jesus, oriundo do futebol português, fez sucesso no Flamengo.

A organização tática do 
jogo veio, quase toda, dos ingleses, inventores do futebol.

Todos eles treinaram clubes, de forma revolucionária, com seus métodos. 

Agora, chegou o momento da seleção brasileira ser orientada por um quarto treinador estrangeiro: Carlo Ancelotti, italiano. 

Os outros foram, por curtos períodos: Ramon Platero, uruguaio; Joreca, português, e Filpo Nunez, argentino.

Portanto, nada contra a chegada de novos conceitos para o nosso futebol.

A CBF, com suas presepadas, transformou o cargo de treinador da seleção numa ponte para o abismo para quem é brasileiro.

Espera-se que o tempo de apequenamento do nosso prestígio futebolístico tenha chegado ao fim.

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