No primeiro tempo, se o Botafogo não tem meio de vida, mostrou que tem meio de campo.
Enquanto Fabinho, Charles e o pêndulo Vina (entre volantes e o ataque) não conseguiram jogar, Bruno Nazário arrasou com ajuda de Warley, pela esquerda, Honda e Caio Henrique por dentro.
O jogo foi um tremendo “agito” com dois pênaltis marcados (um perdido) e dois golaços dos “gêmeos” Cléber do Ceará e Babi do Botafogo.
O alvinegro carioca, com a vida fervendo fora de campo, deu de costas para a crise, venceu a primeira etapa merecidamente por 2 X 1 e ainda perdeu um pênalti.
No Ceará, sumiço total do lado direito com Eduardo e Lima, além de ausência de melhor resposta com Léo Chu pela esquerda.
Na segunda fase, o Ceará fez entrar Leandro Carvalho que empatou o jogo numa bola enfiada por Vina, e Rick pelo lado esquerdo.
Equilibrou as ações, em grande parte, mas não foi superior a um Botafogo com a mesma vontade da fase inicial.
Se as entradas de Wescley e Fernando Sobral se deram pelo quesito desgaste, nada mudou para melhor.
Já Kelvin, no posto de Lecaros, deu ao time carioca um melhor movimento de jogo pelo setor direito.
Nas minhas contas, a cabeçada de Tiago, seguida de um calcanhar de Cléber, foram os melhores momentos do Ceará.
Fernando Prass trabalhou mais do que Cavalieri nas jogadas de contra ataque organizadas pelo Botafogo.
O empate não estava nos planos alvinegros, e na “bolsa” de apostas o time do Guto Ferreira era favorito.
O juiz da partida, um pombo tonto.