Conversar é preciso

Confira a coluna deste sábado (7) do comentarista Wilton Bezerra

Escrevo porque penso. Quem não pensa, porque burro, é o diabo. Ainda assim, não convém subestimar o "coisa ruim".

Do livro do Edmilson Caminha, fisguei e adorei: "Nosso tempo é água corrente de um rio em que ninguém se banha duas vezes. As águas são sempre outras. O nosso tempo não é um lago".

Mas, quero dizer mesmo é outra coisa. Vamos lá.

A tal da estatística apurou que o brasileiro está emburrecendo. Não sei qual é o problema principal.

Se é por falta de leitura (o mais provável), vamos sugerir que as pessoas conversem mais. Conversar é trocar experiência.

Sei, sim. Não existem mais as calçadas amistosas para as boas conversas. Entanto, o que não falta é canto para um bom papo.

Vou mais além. Aconselho que as pessoas saiam, se misturem à multidão, busquem interlocutores.

Atendam o telefone e conversem. Basta das mensagens e respostas por escrito.

 O outro nos melhora, sabia?