A mais indesejada

Confira a coluna deste domingo (14) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: A morte ignora, solenemente, nossos méritos e obras. Não está nem aí pra gente.
Foto: reprodução

A morte continua criando vazios em nossas vidas.

Mesmo sendo a coisa mais natural do Mundo, está ficando difícil metabolizar tantas perdas.

Ficam cada vez mais frequentes os rituais de partida.

Semana passada, nos tirou Belmino, figura do bem querer desta cidade.

Pessoas que mereceram a vida entraram no coração da gente e saíram sem se despedir.

Impossível atenuar a nossa desolação. São dores que massacram os nossos sentimentos.

A morte ignora, solenemente, nossos méritos e obras. Não está nem aí pra gente.

Gente morrendo antes do tempo.

Mesmo sendo a morte menos poderosa do que o amor, fazemos a pergunta do poeta: "Que conta é essa que temos de morrer para pagar?"



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