A cor e a coragem que incomodam um país

Leia a coluna de Wilton Bezerra

Legenda: Vini Júnior foi alvo de ofensas racistas no jogo contra o Valencia.
Foto: Divulgação/Real Madrid

Os torcedores espanhóis extrapolaram. Não são apenas racistas, se revelaram super racistas.

Demonstraram isso na selvageria usada para destruir o craque brasileiro Vinícius Júnior.

O incômodo inicial causado por Vini foi por brilhar, marcar gols, dançar para comemorá-los e ser negro.

Uma dança que não é para humilhar, assim como os dribles que executa e que ninguém, naturalmente, gosta de levá-los.

Reflexos da alegria e da cultura do futebol brasileiro.

E para "encardir", mais ainda, Vini deixa os espanhóis apopléticos com aquilo que amedronta os covardes: sua coragem.

Futebol é elemento político e projeta o que é um país. Incrível como a Espanha não se dá conta disso.

Bem feito para os espanhóis, que se divertem com la muerte de touros e toureiros em uma arena.

A posição de Vinícius Jr. pode conter essa absurda onda de racismo que nos assola.

O Mundo está com ele.



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