A chegada de Léo Condé ao Ceará está cercada de desafios. O técnico tem um bom histórico na Série B com Sampaio Corrêa e Vitória, e a boa notícia é que o estilo de jogo predileto do treinador casa com o melhor encaixe do Ceará.
Condé gosta de montar suas equipes em um 4-3-3, como fez em dois anos no Sampaio Corrêa na Série B, e no melhor momento do Vitória em 2023, quando já com reforços, embalou na Série B para o título.
O time base de Condé no Vitória tinha uma variação do 4-3-3 para o 3-4-3.
No time base da Série B, variava nos dois esquemas: o 4-3-3 era montado com Lucas Arcanjo, Railan, Vagner Leonardo, Camutanga e Marcelo, Dudu, Rodrigo Andrade, Matheuzinho, Osvaldo (José Hugo), Matheus Gonçalves e Léo Gamalho.
Já o 3-4-3, tinha: Lucas Arcanjo, Wagner Leonardo, Camutanga, Yan Souto, Marcelo, Dudu, Rodrigo Andrade, Matheuzinho, Matheus Gonçalves, Railan (lateral avançado como atacante) e Léo Gamalho.
No Ceará
Se ele quiser implementar as variações no Ceará, o 3-4-3 será uma novidade. Mancini não era adepto ao esquema de jogo, e quando jogava com 3 zagueiros, reforçava o meio e jogava no 3-5-2.
Assim, a formação 3-4-3 com Condé seria inédita e poderia ser próxima desta:
Quanto aos 3 zagueiros, Matheus Felipe, Ramon Menezes e David Ricardo podem fazer o trio, mas Jean Irmer pela polivalência pode jogar ali e uma mudança de posição pode levar o time ao 4-3-3 de novo.
Já o 4-3-3 é a formação mais segura, já que Vágner Mancini chegou a montar o Vovô assim em muitos momentos. A formação diante do Ituano, na vitória de 4x2 é um indicativo, com o auxiliar Anderson Batatais montando a equipe. A formação utilizada é praticamente a força máxima, mas quando retornarem, Richardson, Recalde e Barceló podem ajudar.