Análise: Eliminação do Ceará passa pelo nulo desempenho ofensivo e rara falha defensiva

Vozão foi eliminado pelo Bahia da Copa do Nordeste com gol nos acréscimos

Escrito por
Vladimir Marques vladimir.marques@svm.com.br
(Atualizado às 00:14)
Legenda: O Ceará não levou perigo ao gol do Bahia durante todo o jogo
Foto: Felipe Santos/Ceará SC

O Ceará foi eliminado da Copa do Nordeste de forma amarga, com gol nos acréscimos, aos 48 do 2º tempo. A eliminação na semifinal é amarga, mas é explicada por dois fatores: nulo desempenho ofensivo e rara falha defensiva. 

O Vozão se defendeu bem em grande parte do jogo, concentrado, seguro, como nos jogos da Série A: Willian Machado, Marllon, Fabiano e Rafael Ramos estavam muito concentrados, e fecharam os espaços do Bahia. E no meio, Dieguinho fez outra boa partida.

Mas o Ceará não poderia só se defender contra o Bahia. Faltou criar ofensivamente. O Vozão foi nulo ofensivamente na etapa inicial.

Lucas Mugni - titular no lugar do Lourenço - não conseguiu criar, Galeano estava muito marcado, e Aylon não conseguiu criar. E Pedro Raul, muito isolado na frente.

O time até melhorou na etapa inicial saindo mais para o jogo, mas sem criar nada.

Bruno Ferreira precisou fazer boas defesas, e o Ceará segurou o jogo para levar a decisão para os pênaltis.

Só que o time foi castigado com o gol aos 48, em rara falha defensiva. Falha do lateral-esquerdo Nícolas, que havia entrado no lugar de Rafael Ramos, que jogou improvisado, atuou bem, mas só saiu por lesão.

Nícolas falhou ao não cortar o cruzamento de Everton Ribeiro, e Tiago marcou.

Uma rara falha defensiva de uma equipe sólida defensivamente, mas sem peças à altura de reposição. Além disso, faltou mais ousadia e produção ofensiva contra a forte equipe do Bahia.

Com a eliminação, o Ceará volta suas atenções exclusivamente para a Série A, onde faz campanha sólida e a equipe precisa manter a concentração até o fim, conquistando o objetivo da permanência.

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