Análise: Eliminação do Ceará passa pelo nulo desempenho ofensivo e rara falha defensiva
Vozão foi eliminado pelo Bahia da Copa do Nordeste com gol nos acréscimos
O Ceará foi eliminado da Copa do Nordeste de forma amarga, com gol nos acréscimos, aos 48 do 2º tempo. A eliminação na semifinal é amarga, mas é explicada por dois fatores: nulo desempenho ofensivo e rara falha defensiva.
O Vozão se defendeu bem em grande parte do jogo, concentrado, seguro, como nos jogos da Série A: Willian Machado, Marllon, Fabiano e Rafael Ramos estavam muito concentrados, e fecharam os espaços do Bahia. E no meio, Dieguinho fez outra boa partida.
Mas o Ceará não poderia só se defender contra o Bahia. Faltou criar ofensivamente. O Vozão foi nulo ofensivamente na etapa inicial.
Lucas Mugni - titular no lugar do Lourenço - não conseguiu criar, Galeano estava muito marcado, e Aylon não conseguiu criar. E Pedro Raul, muito isolado na frente.
O time até melhorou na etapa inicial saindo mais para o jogo, mas sem criar nada.
Bruno Ferreira precisou fazer boas defesas, e o Ceará segurou o jogo para levar a decisão para os pênaltis.
Só que o time foi castigado com o gol aos 48, em rara falha defensiva. Falha do lateral-esquerdo Nícolas, que havia entrado no lugar de Rafael Ramos, que jogou improvisado, atuou bem, mas só saiu por lesão.
Nícolas falhou ao não cortar o cruzamento de Everton Ribeiro, e Tiago marcou.
Uma rara falha defensiva de uma equipe sólida defensivamente, mas sem peças à altura de reposição. Além disso, faltou mais ousadia e produção ofensiva contra a forte equipe do Bahia.
Com a eliminação, o Ceará volta suas atenções exclusivamente para a Série A, onde faz campanha sólida e a equipe precisa manter a concentração até o fim, conquistando o objetivo da permanência.