A campanha do Ceará como visitante na Série A é a melhor em 12 rodadas e o credenciava para vencer o Cuiabá na Arena Pantanal na noite deste sábado (18). Mas os desfalques de Mendoza e Vina pesaram demais.
Ambos são muito importantes para o funcionamento do Ceará e sem eles, o poder ofensivo não é o mesmo. Basta ver o número de gols que cada um tem na temporada e as assistencias.
Assim, qualquer equipe que perdesse seus dois melhores jogadores de frente iria sofrer para criar chances e aproveitá-las.
E foi exatamente isso que aconteceu. Por mais que Yuri Castilho e Erick tenham se esforçado, tentado criar, ambos não têm o poder de finalização nem de criação da dupla titular.
Ainda que organizado, com Richardson, Lindoso e Fernando Sobral no meio, o Ceará foi pouco criativo. Sua melhor chance no jogo foi a finalização de Bruno Pacheco que encontrou a trave de Walter.
Lima entrou no 2º tempo, mas como ainda está voltando de lesão, não fez a diferença que costuma fazer.
Defensivamente, o Vovô continuou seguro, com poucas chances cedidas ao adversário. O Cuiabá é liminado técnicamente, mas foi perigoso em bolas alçadas para Elton e Felipe Marques, mas a defesa esteve bem.
Assim, seguro defensivamente e com pouco poder de "fogo" lá na frente - Cléber se esforçou demais, deu opções de jogada, mas não finalizou - o jeito foi se contentar com o empate.
O resultado não é ruim, já que foi um confronto fora de casa contra uma equipe que venceu ali o vice-líder Corinthians, mas evita uma subida na tabela até o G-8 e deixa o Vovô com uma pontuação ainda baixa (16 pontos) no meio da tabela.
Clássico-Rei
A boa notícia é a invencibilidade de 12 jogos na temporada e de 9 na Série A do Brasileiro, evidenciando uma consistência. E times assim não correm riscos em pontos corridos e podem beliscar vagas sul-americanas.
Outra boa notícia é que para o Clássico-Rei de quarta-feira pela Copa do Brasil, Vina e Mendoza, devem estar de volta: com eles o Vozão cresce demais.