Setor de restaurantes pede fim da obrigatoriedade de máscaras no Ceará

Pauta ainda não foi apreciada no Comitê que define as medidas sanitárias da pandemia

Legenda: Restaurantes querem flexibilizar uso da máscara
Foto: Fabiane de Paula/Diário do Nordeste

O setor de bares e restaurantes no Ceará, representado pela Abrasel-CE, demanda o fim da obrigatoriedade do uso de máscara pelos clientes nos estabelecimentos.

Conforme o presidente da Associação, Taiene Righetto, o pedido foi enviado a integrantes do comitê que define as diretrizes de medidas de combate à pandemia no Estado. A associação, no entanto, ainda não obteve retorno.

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"Na semana que vem, na próxima reunião do comitê, vamos abordar essa demanda. Nossa solicitação é pela flexibilização. Quem quiser continuar usando (a máscara), tudo bem, mas queremos o fim do uso obrigatório. Tem sido cada vez mais difícil para o setor fazer o controle disso internamente e quem acaba sofrendo punição são as empresas", diz Righetto.

Comércio também apoia demanda

Ele afirma que o objetivo é colocar o tema na mesa para que as autoridades da saúde possam analisá-lo com profundidade. Diz ainda que a pauta tem apoio das entidades representantes do comércio cearense, CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e Fecomércio.

Acionada pelo Diário do Nordeste, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) respondeu, em nota, que "a flexibilização do uso de máscaras não foi discutida na última reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19".

A demanda faz parte de uma articulação nacional do setor de restaurantes pela flexibilização das máscaras.

Para defender a pauta, a Abrasel cita o caso do Rio de Janeiro, que dispensou o uso da máscara tanto em locais abertos como em fechados.

“Com os índices da Covid baixos e os sistemas de saúde funcionando sem sobrecarga, não há motivo para manter restrições. Na Dinamarca, estádios estão funcionando com capacidade máxima, bares e restaurantes estão abertos sem nenhum tipo de restrição e a máscara e o passaporte vacinal não são mais obrigatórios”, afirma o presidente-executivo da Abrasel nacional, Paulo Solmucci.



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