Senai capacitará profissionais para atuar na refinaria da Grepar em Fortaleza

Trabalhadores da refinaria e moradores da comunidade ao redor do empreendimento vão receber também promoções de saúde e lazer

Legenda: Paulo André Holanda (esq) e Eduardo Bellaguarda
Foto: Divulgação
O diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Paulo André Holanda, afirmou que a entidade vai trabalhar em parceria com a Grepar para qualificar os profissionais a serem contratados pela empresa após a compra da Lubnor.
 
As partes se reuniram na quinta-feira (2), na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
 
A aquisição da refinaria — em um negócio de US$ 34 milhões — foi aprovada em dezembro pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e aguarda revisão no Conselho do Tribunal do órgão.

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Empregos

A Grepar pretende manter a estrutura atual de empregos diretos e chegar a 700 postos de trabalho diretos e indiretos, contratando, principalmente, moradores do entorno do bairro Mucuripe, onde fica a refinaria.
 
"É um projeto que faz brilhar os olhos porque é uma possibilidade de a gente fazer um belo trabalho social no entorno da refinaria", afirma Paulo André Holanda. "O Senai tem total know-how para qualificar e capacitar os trabalhadores para atuar no novo empreendimento", acrescenta.
 
Segundo ele, os trabalhadores e moradores da comunidade do entorno da refinaria vão receber promoções de saúde e lazer, através do superintendente regional do Serviço Social da Indústria (Sesi).
 
O consultor executivo da Grepar, Eduardo Bellaguarda, afirma que a empresa se comprometeu em obter o selo ESG (Ambiental, Social e Governança) da Fiec. "A Grepar assumiu o compromisso de ser uma empresa conectada com práticas sustentáveis, sempre pautadas pela segurança, pela ética e pelo respeito", declarou.
       
Atualmente, a refinaria do Mucuripe é responsável por 10% da produção de asfalto no país e a única produtora de óleos nobres naftênicos (utilizados na cadeia industrial) no Brasil.
 
A companhia pretende ampliar o tamanho da produção em 30%, reduzindo assim a dependência de importação dos produtos.