A Águas de Fortaleza concluiu o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) do projeto de implantação da usina de dessalinização da água do mar, na Praia do Futuro, em Fortaleza. O documento será analisado pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).
O empreendimento receberá mais de R$ 520 milhões em investimentos, com previsão de início das obras no primeiro semestre de 2024 e começo da operação em 2026, e com investimento da ordem de R$ 520 milhões.
A usina terá capacidade de produção de 1 m³/s, aumentando em 12% a oferta de água, beneficiando 720 mil pessoas da Capital e reduzindo a dependência das chuvas para a segurança hídrica do Ceará.
Como funciona a dessalinização
Conforme explica Renan Carvalho, diretor da Águas de Fortaleza, a dessalinização da água do mar ocorre por meio de um processo chamado Osmose Reversa. Nesse modelo, a água é captada por uma torre submersa no mar e conduzida por tubos para uma estação elevatória que será construída em terra. Ela bombeia a água do mar para os primeiros filtros de areia, onde o líquido é separado de todo material particulado.
Após esse pré-tratamento, a água passa por filtros ainda mais finos antes de entrar no processo de Osmose Reversa, o coração do sistema, responsável por separar da água salgada os sais dissolvidos, deixando a água dessalinizada. A água passa, então, por um processo de remineralização, desinfecção e fluoração para atender aos parâmetros de potabilidade e então ser entregue nos reservatórios da Cagece, que é a responsável pela distribuição.
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