'Precisamos andar com esse projeto', diz Camilo sobre usina de fosfato e urânio

Empreendimento mineroindustrial aguarda licenciamento do Ibama

Legenda: Marcos Stelzer, CEO da Galvani Fertlizantes; Camilo Santana, senador eleito pelo Ceará; Carlos Freire, presidente da INB; Edmundo Ribeiro, chefe de assessoria corporativa da INB, durante evendo na Fiec
Foto: Divulgação

O senador eleito Camilo Santana reafirmou, nesta sexta-feira (16), apoio à usina de fosfato e urânio em Santa Quitéria, no interior do Estado. "Esse projeto precisa andar", disse Camilo, ao conversar com executivos do Consórcio Santa Quitéria, responsável pelo empreendimento.

Marcos Stelzer, CEO da Galvani, e Carlos Freire, presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), dialogaram com o ex-governador no tradicional almoço de fim de ano da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

Na ocasião, também se encontraram com Elmano de Freitas, governador eleito do Estado, Izolda Cela, atual governadora, Maia Jr, secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, e Ricardo Cavalcante, presidente da Fiec, além de outras lideranças políticas e empresários.

Quando estava à frente do executivo estadual, Camilo assinou, em setembro de 2020, um memorando de entendimentos entre o Estado e o Consórcio Santa Quitéria, que prevê uma série de investimentos do governo estadual naquela região.

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O projeto

A usina, um antigo projeto da economia cearense, produzirá anualmente cerca de 1,05 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados, 220 mil toneladas de fosfato bicálcico (usado na nutrição animal) para atendimento da agropecuária no Norte e Nordeste e de 2,3 mil toneladas de concentrado de urânio – que será convertido em hexafluoreto de urânio (UF6) no exterior, retornando ao Brasil para uso na fabricação do combustível para a geração termonuclear de Angra 1, 2 e, futuramente, 3.

A previsão é que sejam gerados mais de 8 mil postos de trabalho diretos e indiretos durante as obras e cerca de 2.800 na fase de operação. O investimento será de R$ 2,3 bilhões.

O empreendimento ainda aguarda licenciamento ambiental do Ibama. A expectativa é que a licença prévia seja emitida na metade do próximo ano.

 

 

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