Parcelas do 13º salário de aposentados do INSS devem ser pagas em maio e junho

Antecipação não deve ser paga em abril por impasse no Orçamento da União

Legenda: Aposentados e pensionistas devem receber antecipação do 13º apenas em maio
Foto: José Leomar/Diário do Nordeste

Passados 15 dias desde que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a antecipação do 13º salário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) seria "disparada imediatamente" após a aprovação do Orçamento no Congresso, aposentados e pensionistas ainda não sabem quando receberão o dinheiro.

No entanto, ganha cada vez mais corpo a probabilidade de a primeira parcela do benefício ser paga apenas em maio, considerando que o fechamento da folha de pagamento de abril deve começar a ser efetuado nos próximos dias, conforme fontes do INSS. A coluna havia antecipado a informação no mês passado.

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Caso o nó no Orçamento seja desatado, os primeiros pagamentos da parcela inicial do 13º, destinados a quem recebe no máximo um salário mínimo, deverão ser feitos no dia 25 de maio, seguindo o calendário do INSS. Já os beneficiários que ganham acima de um salário mínimo só começarão a ser pagos em 1º de junho.

Historicamente, as parcelas do 13º salário são depositadas nas mesmas datas em que os aposentados recebem os benefícios mensais. Se confirmada a liberação, os pagamentos das duas parcelas devem obedecer o calendário abaixo.

Confira os calendários de pagamento de maio e junho

Entenda o impasse no Orçamento

A demora na liberação dos recursos, da ordem de R$ 50 bilhões, decorre do impasse no Orçamento, que está na mesa de Bolsonaro à espera de sanção. Ainda não há previsão de solução definitiva para o imbróglio.

O Orçamento 2021 vem recebendo uma série de críticas de economistas, políticos e até de técnicos do próprio Governo Federal, por isso a demora na sanção. O projeto chegou a ser chamado de peça de ficção por alguns especialistas.

Sem a sanção do Orçamento 2021, não há execução da antecipação do 13º, que faz parte das ações adotadas pelo Governo Federal para aliviar os impactos da segunda onda do coronavírus no País.