O ranking municipal da geração distribuída de energia solar traz cidades de diferentes partes do Ceará no top 10.
Segundo informações da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), esse tipo de produção de energia, realizada pelos próprios consumidores, já está em todos os 184 municípios do Estado.
Em meio à crescente adesão dos cearenses à energia solar, que gera economia substancial nas contas de luz, algumas cidades se destacam no número de unidades geradoras, tanto na Região Metropolitana de Fortaleza como no interior.
Naturalmente, o ranking é liderado pela Capital, que possui mais de 16 mil conexões. A cidade, inclusive, figura entre os destaques nacionais. É a sexta do Brasil em potência instalada, com 152,5 MW, abaixo apenas de Florianópolis, Brasília, Cuiabá, Campo Grande e Teresina.
Na ranking estadual, o segundo lugar é ocupado por Eusébio, onde já foram instalados painéis solares em mais de 3 mil imóveis. Na terceira posição, fechando o pódio, está Juazeiro do Norte, com 2,7 mil.
Ranking da energia solar no Ceará (n.º de unidades geradoras)
- Fortaleza: 16.567
- Eusébio: 3.055
- Juazeiro do Norte: 2.774
- Caucaia: 2.128
- Sobral: 1.965
- Maracanaú: 1.533
- Iguatu: 1.497
- Aquiraz: 1.201
- Crato: 1.190
- Russas: 793
Ranking da energia solar no Ceará (capacidade instalada)
- Fortaleza: 152,5 MW
- Eusébio: 27,5 MW
- Juazeiro do Norte: 25,9 MW
- Caucaia: 20,5 MW
- Aquiraz: 17,5 MW
- Maracanaú: 17,4 MW
- Sobral: 15,8 MW
- Iguatu: 15,2 MW
- Russas: 14,6 MW
- Crato: 10,2 MW
Convém ressaltar que os números acima consideram apenas a geração distribuída, não contabilizando, portanto, grandes usinas solares, classificadas tecnicamente como geração centralizada.
Perfis
Conforme o estudo elaborado pela Absolar, 79,2% dos sistemas de geração distribuída solar no Ceará são residenciais. Outros 11,9% estão instalados em imóveis comerciais e 7,6%, em zona rural.
Apesar da expansão registrada nos últimos anos, o setor ainda tem uma margem gigantesca de crescimento à frente. Isso porque apenas 1,7% das unidades consumidores do Estado produzem energia solar.
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