O número de fusões e aquisições registrado no Nordeste, no primeiro semestre deste ano, saltou 70% em comparação com o mesmo período de 2023.
No Ceará, foram registrados 8 processos desse tipo, segundo levantamento da KPMG que sondou 43 atividades da economia, ao qual esta Coluna teve acesso com exclusividade. Nos seis primeiros meses de 2023, o número havia sido de apenas 5 negócios firmados.
Em todo o Nordeste, foram 52 operações de M&A concretizadas contra 31 do intervalo anterior.
"Todas as movimentações de fusões e aquisições realizadas por empresas no Ceará no primeiro semestre deste ano foram do tipo doméstica, ou seja, envolvendo apenas brasileiras, o que comprova que o mercado interno está aquecido. Entre elas, três eram do Ceará. Além disso, a maioria dos investidores mostrou interesse por companhias de tecnologia da informação, com três operações, indicando que o processo de digitalização delas continua”, explica o sócio da KPMG, Ray Souza.
“Os dados apontaram que a Região Nordeste continua atrativa para os investidores e estados importantes como a Bahia e Pernambuco são localidades estratégicas para o país, principalmente, por serem destaques em recursos naturais e energia eólica”, afirma o executivo.
Quais empresas fizeram movimentos de M&A no CE
Embora o estudo da KPMG não cite as empresas envolvidas nas operações, é possível mencionar alguns negócios que foram fechados na primeira metade deste ano.
- Um dos exemplos foi a compra da academia R2, no Shopping Riomar Fortaleza, pela rede Green Life.
- Outra operação foi entre o Grupo Turatti e a Cervejaria 5 Elementos, firmado em fevereiro.
- Também integra a lista a aquisição do Hotel Fortaleza pela construtora Moura Dubeux, em processo celebrado em abril.
- A Aço Cearense comprou, em maio, a Indumetal (Indústria Metalúrgica de Carlito Pamplona LTDA)
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