Com vantagem logística, Ceará está no pódio nacional da exportação de rochas

Em 2022, vendas de rochas cearenses para o exterior cresceram mais de 5%

Legenda: Extração de rochas ornamentais em Santa Quitéria
Foto: Natinho Rodrigues

O Ceará foi o terceiro estado brasileiro que mais exportou rochas ornamentais em 2022. Enquanto, nacionalmente, houve redução de 4% no valor das exportações, o Estado registrou crescimento de 5,6%.

As vendas internacionais somaram US$ 39,8 milhões no ano passado. Somente Minas Gerais (US$ 137,4 milhões) e Espírito Santo (US$ 1,04 bilhão) exportaram mais. O Ceará tem mais que o dobro do montante da quarta colocada, a Bahia (US$ 18,3 milhões). Os dados são do Centro Internacional de Negócios, da Fiec (Federação das Indústrias do Ceará).

Veja também

Cidades

Caucaia é a cidade cearense que mais exporta rochas ornamentais, sendo responsável por 46% das vendas. Santa Quitéria (17%) e Uruoca (11%) aparecem em seguida.

Augusto Fernandes, CEO da JM Negócios Internacionais e especialista em comércio exterior, avalia que o Ceará detém vários fatores que potencializam esse segmento.

"Isso se deve em grande parte às condições favoráveis para o desenvolvimento da indústria de rochas ornamentais, representadas por uma grande disponibilidade de reservas minerais de excelente qualidade, infraestrutura adequada para extração e exportação, potencial de mercado e localização privilegiada no que diz respeito à logística de fretes marítimos internacionais, tendo, portanto, três grandes portos à disposição para os embarques, sendo eles Pecém (CE), Mucuripe (CE) e Suape (PE)", explica.

Segundo ele, a JM auxiliou na exportação de cerca de 549,80 toneladas de rochas para países como Portugal, Espanha, Uruguai, Argentina, Estados Unidos e China.



Assuntos Relacionados