Built to Suit: formato de imóveis comerciais sob medida cresce no Ceará

Em expansão no Estado, modalidade é vantajosa para investidores e locatários em diversas atividades

Legenda: No Built to Suit, o locatário encomenda a construção ou reforma de um imóvel que se encaixe em suas demandas, e depois o aluga do locador, que pode ser proprietário ou investidor
Foto: Shutterstock

Cresce no Ceará a adesão ao Built to Suit, modelo que prevê a construção de imóveis comerciais sob medida para locatários, atendendo às peculiaridades de cada negócio. O formato funciona para lojas, galpões, centros de distribuição, prédios, entre outros.

No Built to Suit, o locatário encomenda a construção ou reforma de um imóvel que se encaixe em suas demandas, e depois o aluga do locador, que pode ser proprietário ou investidor. O contrato de aluguel é de longa duração, geralmente de 15 anos, para garantir a segurança de ambos os lados.

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Vantagens

O avanço da modalidade no Ceará está ligado às vantagens que empresas e investidores conseguem obter. Para as empresas, o Built to Suit permite que elas tenham um imóvel personalizado, suprindo as necessidades singulares. Isso pode otimizar a produtividade e garantir maior eficiência. Além disso, o formato permite que as empresas reduzam custos.

Já para os investidores que, muitas vezes, são construtoras e incorporadoras, há oportunidade de obter retorno financeiro por meio de contrato de locação de longo prazo com o locatário. A construção personalizada permite ainda que o imóvel seja projetado com eficiência operacional e maximização do espaço, o que pode resultar na valorização da propriedade.

“Com esse modelo de negócio, podemos criar espaços personalizados que contribuam diretamente para o sucesso de nossos clientes. Ao entender suas necessidades, somos capazes de projetar, construir e entregar propriedades que vão além de suas expectativas", explica Vitor Frota, CEO da Dasart.

A empresa atua neste segmento imobiliário e já entregou, por exemplo, concessionárias, open malls, centros de distribuição e concessionárias.

A expansão do comércio eletrônico, em especial após a eclosão da pandemia, ajudou a impulsionar a busca por estes empreendimentos no Estado. Grandes players do varejo passaram a investir em galpões logísticos robustos.

Pesquisa da Siila, companhia especializada em mercado imobiliário comercial, divulgada em junho, mostra que a Região Metropolitana de Fortaleza está com vacância perto de zero para esses imóveis, diante do aquecimento da demanda.