Passava do meio-dia desta sexta-feira (15) quando o caminhão foi estacionado ao lado da praça em frente ao museu Plácido Cidade Nuvens, no centro de Santana do Cariri.
Funcionários do museu e pesquisadores descarregaram caixotes lacrados, que vão continuar assim até que seja marcada a solenidade de entrega das peças ao acervo, conforme disse o paleontólogo Alysson Pinheiro, diretor do museu.
É preciso celebrar o resultado do trabalho de uma década. As 998 peças estavam na França. Tinham sido apreendidas num porto. Entraram na Europa como quartzo. Na verdade, eram mais um tesouro brasileiro arrancado pelo tráfico.
Só foram repatriadas graças ao esforço de servidores do Ministério Público Federal, Universidade Regional do Cariri e outras insitutições brasileiras e estrangeiras.
Segundo o procurador da República Rafael Rayol, 6 pessoas foram condenadas pelo contrabando, entre brasileiros e estrangeiros. As penas variaram entre 2 anos e 4 meses a 5 anos e 3 meses de prisão.
A repatriação foi feita nessa quinta-feira (14) no aeroporto de Fortaleza. De lá, os fósseis foram trazidos diretamente para o Cariri.