O basquete brasileiro não vive tempos áureos há anos. O esporte que já trouxe ouro em mundial e prata nas Olimpíadas, no feminino, na década de 1990, está fora dos Jogos com as mulheres. É a primeira vez que isso acontece desde 1992.
No masculino, as grandes conquistas estão ainda mais distantes e ficaram pela década de 1960, com ouro no mundial e bronze olímpico. No último ciclo, na Rio 2016, os homens sequer passaram da fase de grupos. Agora, a poucos dias dos Jogos, ainda lutam pela última vaga possível para as Olimpíadas.
A Seleção está a dois jogos do “passaporte” para Tóquio. No próximo sábado, enfrenta o México pelas semifinais do pré-olímpico, em Split, na Croácia. E, se chegar à final, encara Alemanha ou Croácia valendo a tão sonhada possibilidade de estar entre as 12 equipes que disputam o pódio olímpico.
Em quadra, a busca é por recuperação. Apesar da tentativa de renovação, com a chegada do técnico croata Aleksandar Petrovic, em 2017, o Brasil disputa o pré-olímpico com atletas veteranos: Alex, de 41 anos e Anderson Varejão, de 38, estão entre eles. O mais jovem é Yago, que, aos 22, está na seleção desde 2017.
Apenas duas vitórias interessam
Dois resultados positivos no pré-olímpico o Brasil já conseguiu, mas agora somente mais duas vitórias levam a Seleção a Tóquio, já que apenas uma vaga está em jogo.
O time brasileiro luta para não repetir o feito negativo que aconteceu somente uma vez na história, em 1976, na edição de Montreal, no Canadá, quando o País ficou de fora das Olimpíadas, tanto no basquete feminino, como no masculino.
O Brasil teve a oportunidade de tentar disputar os Jogos em uma categoria do basquete estreante em Olimpíadas: o 3 x 3, mas a seleção masculina foi eliminada no pré-olímpico e a feminina nem mesmo disputou.
A modalidade contará com oito equipes de três jogadores em cada naipe. As regras são diferentes do basquete convencional, ganha o time que marcar 21 pontos primeiros ou o que estiver com mais pontos ao final de 10 minutos. A área também não é igual: 15 x 11 metros; enquanto, com cinco atletas, a quadra tem 28 x 15 metros.
Seleção de ginástica artística masculina definida
Cinco representantes é o que terá o Brasil na modalidade. Após resultado positivo na última etapa da Copa do Mundo, em Doha, a Confederação Brasileira de Ginástica convocou Arthur Nory, Arthur Zanetti, Caio Souza, Diogo Soares e Francisco “Chico” Barretto Junior. Expectativa por medalhas é positiva.
308 vagas para brasileiros é recorde
A delegação brasileira já é a maior da história, atrás apenas de quando o País sediou os Jogos, em 2016, quando participaram 465 atletas nacionais.
Se, no que diz respeito ao esporte, em si, estamos indo bem. Não é hora de esquecer o cenário pandêmico no qual se realizará, pela primeira vez, uma edição dos Jogos.
O Japão ainda está considerando uma extensão das medidas de prevenção ao coronavírus, em Tóquio e em outras cidades. Atualmente, por lá, o status é de “quase” emergência, no qual bares e restaurantes, por exemplo, só podem funcionar até 20 horas.
Menos de três semanas é o que faltam para a primeira disputa olímpica, que acontece antes mesmo da abertura. Dia 20, Japão e Austrália disputam a partida de softbol, que dá início aos Jogos.