Veja quais prefeituras no Ceará anunciaram reajuste do piso salarial dos professores

Pelo menos 51 prefeitos e prefeitas enviaram projeto para ser avaliado pelos vereadores de cada cidade

Legenda: Reajuste do piso nacional de 2022 deve elevar salários em cerca de mil reais
Foto: Wandenberg Belém

Pelo menos 51 prefeituras anunciaram o reajuste do piso nacional do magistério no Ceará. O dado é um levantamento da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), com dados anunciados pelos gestores municipais até esta quinta-feira (17).

Os municípios são:

  1. Acarape
  2. Acaraú
  3. Antonina do Norte
  4. Apuiarés
  5. Aquiraz
  6. Aracati
  7. Assaré
  8. Aurora
  9. Barbalha
  10. Brejo Santo
  11. Campos Sales
  12. Capistrano
  13. Caririaçu
  14. Carnaubal
  15. Catunda
  16. Caucaia
  17. Cedro
  18. Choró
  19. Crato
  20. Cruz
  21. Fortaleza
  22. Fortim
  23. General Sampaio
  24. Hidrolândia
  25. Horizonte
  26. Itaitinga
  27. Jardim
  28. Jati
  29. Jijoca de Jericoacoara
  30. Juazeiro do Norte
  31. Limoeiro do Norte
  32. Madalena
  33. Mauriti
  34. Marco
  35. Milagres
  36. Milhã
  37. Missão Velha
  38. Nova Olinda
  39. Nova Russas
  40. Pacujá
  41. Paraipaba
  42. Porteiras
  43. Potengi
  44. Salitre
  45. Santa Quitéria
  46. Santana do Cariri
  47. Senador Sá
  48. Tauá
  49. Uruburetama
  50. Varjota
  51. Várzea Alegre

 

As propostas precisam ser enviadas para as Câmaras Municipais antes de serem efetivadas pelo Poder Executivo.

A primeira prefeitura a anunciar o reajuste, após o anúncio do presidente Jair Bolsonaro confirmando o que prevê a Lei do Piso, de 2008, foi Fortaleza. A lei foi aprovada na quinta-feira (11) na Câmara Municipal de Fortaleza.

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Impasses

Como o reajuste eleva em cerca de mil reais o salário de base da categoria, ainda há resistência de prefeituras em efetivar a lei diante do aperto nas finanças públicas.

O principal temor das entidades ligadas aos prefeitos é de que o aumento das despesas ocasionada pelo novo piso não seja acompanhado por um incremento nos repasses federais aos Municípios. 

O salário dos professores é custeado pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Alguns municípios já utilizam a quase totalidade dos recursos para a folha de pagamento. 

Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o impacto para as prefeituras brasileiras deve ser de R$ 30,4 bilhões.

Previsto em lei desde 2008, o reajuste oscila a cada ano e é estabelecido de acordo com o crescimento percentual do "valor aluno ano" do ensino fundamental urbano (atual VAAF) dos dois anos anteriores, observando-se as últimas portarias do custo aluno de cada ano.